Manaus é um lugar encantador que
transmite uma energia positiva muito saudável. Se você for à capital
amazonense pela primeira vez prepare-se para encontrar a maior biodiversidade de vida do mundo abrigada em meio a um centro urbano bastante
agitado.
Considerada um dos mais impor
tantes monumentos
arquitetônicos do Amazonas, a Ponte Rio
Negro liga Manaus a Iranduba
Nós saímos de São Paulo (GRU) as 10:10 e chegamos em Manaus (MAO) as 13:32, 3h e 22min de viagem. Como o fuso horário de lá é uma hora a menos que de SP, lá ainda eram 12:32 quando chegamos.
Nosso almoço foi em um restaurante que servia, acima de tudo, muitas variedades de peixes. Não é de se esperar pouca valorização do pescado, devida a existência de mais de duas mil espécies de peixes nos rios do Amazonas. A maioria dos pratos é acompanhado por pirão feito por caldo de peixe. De sobremesa valoriza as frutas regionais mais apreciadas que é a manga, a pitomba, o cupuaçu, a graviola, a melancia, o tucumã, o taperebá, a pupunha, o araçá-boi, o biribá, o abio, o buriti, a bacaba, o açaí, o patauá e o conhecido guaraná da Amazônia.
A melhor época de
conhecer à Amazônia é algo muito relativo, pois a região apresenta duas
estações distintas.
A estação das chuvas
que vai de dezembro a maio e a cheia do Rio Negro tem seu ponto máximo em
meados do mês de junho. Nessa época a temperatura é amena e o volume de chuvas
é mais intenso. Apesar da frequência de chuva ser maior, dias ensolarados e
quentes são comuns durante essa época.
A estação da seca se
dá de junho a novembro e a maior vazante do Rio Negro acontece no mês de
setembro, quando se formam praias de areia branca ao longo do arquipélago.
Nessa época chove menos e o calor é bastante intenso, mas é sempre bom estar
preparado para enfrentar as chuvas.
O clima equatorial é aquele que ocorre a baixas latitudes, ou seja, na região próxima a Linha do Equador. As principais características das regiões de clima equatorial que percebemos são a alta temperatura e umidade durante o ano todo, esta última, resultado dos altos índices de evaporação provocados pela temperatura que fica em torno de 26°C o ano todo, com muito pouca variação.
O clima equatorial é aquele que ocorre a baixas latitudes, ou seja, na região próxima a Linha do Equador. As principais características das regiões de clima equatorial que percebemos são a alta temperatura e umidade durante o ano todo, esta última, resultado dos altos índices de evaporação provocados pela temperatura que fica em torno de 26°C o ano todo, com muito pouca variação.
A pluviosidade nas
regiões de clima equatorial também é bastante alta (da ordem de 2.000 a 3.000
mm por ano) por causa da grande quantidade de rios e pela rica floresta amazônica, o que mantém a umidade relativa do ar em cerca de 90%. Devido à
baixa amplitude térmica e ao nível constante de pluviosidade, não
existe diferenciação de estações neste tipo de clima e nem um período seco.
No mesmo dia que chegamos fizemos um tour descendo pelo rio Negro, avistamos o
porto flutuante de Manaus, embarcações regionais e o Mercado Municipal,
seguindo até o Encontro das Águas, com parada para a observação do fenômeno
natural. O encontro dos rios Negro e Solimões é um
espetáculo natural, em que águas escuras e barrentas se misturam e formam
o rio Amazonas.
A Bacia do rio
Amazonas consiste no conjunto de todos os recursos hídricos convergindo
para a área banhada pelo Rio Amazonas e seus afluentes,
na América do Sul. Cerca de 40 % de sua área localiza-se no Brasil,
extendendo-se para países como o Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela.
Sua área abrange do mesmo modo a densa floresta amazônica, portadora de
imensa biodiversidade, a qual permanece em grande parte intocada e não
identificada até os nossos dias. Ela constitui uma das doze bacias
macro-hidrográficas do território brasileiro.
O limite norte
da Bacia Amazônica é o Planalto das Guianas, enquanto que ao sul seu
limite é o Planalto Brasileiro. Ao oeste dos Andes localiza-se a
nascente do Amazonas, que em território peruano recebe o nome de Marañon
(ao entrar em território brasileiro, recebe o nome de Solimões).
Considerado o segundo maior rio do mundo, atrás apenas do Nilo, no
Egito (em volume de água é considerado o primeiro, com largura média de cinco
quilômetros), o rio percorre uma área de 6400 quilômetros antes de desaguar
no oceano Atlântico.
Fomos em uma manhã ao Parque Ecológico
Janauary. É um agradável com passeio de canoa (no período de seca, entre setembro
e fevereiro, não é possível realizar este passeio, podendo ser substituído por
uma caminhada na selva) e visita a famosa planta aquática vitória régia no Lago
Janauary.
No mesmo dia almoçamos no restaurante flutuante e visitamos as lojas de artesanato local.
Fizemos uma caminhada na selva de aproximadamente 2 horas. Durante ela recebemos instruções sobre a construção de pequenas armadilhas e sobre como reconhecer plantas medicinais e frutíferas. E depois fizemos um passeio de canoa muito gostoso na praia do Tupé.
Com 7 milhões de km² e ocupando
regiões de 10 países, a Floresta Amazônica divide-se em três
tipos distintos: as florestas montanhosas andinas, as florestas de terra
firme e as florestas fluviais alagadas.
A floresta de terra firme, apresenta um solo extremamente pobre em nutrientes, o que forçou uma adaptação das raízes das plantas que, através de uma associação simbiótica com alguns tipos de fungos, passaram a decompor rapidamente a matéria orgânica depositada no solo.
Em tempos remotos a
floresta amazônica possuía um clima quente-seco e, devido às condições de baixa
pluviosidade, era composta basicamente por vegetações do
tipo cerrado, caatinga e campinaranas, mais resistentes à seca.
Apenas algumas regiões mais altas eram ocupadas por uma vegetação mais densa
que, com a diminuição da temperatura e o aumento da pluviosidade se alastraram
dando origem a floresta de terra firme. Hoje, são as vegetações do tipo cerrado
que se escassearam nessa região sendo encontrada apenas em alguns lugares de
transição com outros tipos de biomas.
A floresta alagada também apresenta algumas adaptações às condições do ambiente como raízes respiratórias e sapopembas (árvore da família das figueiras, em que a raiz pode se desenvolver até dois metros de altura para fora da água acompanhando o tronco). As áreas alagadas por águas brancas, ou turvas, provenientes de rios de regiões ricas em matéria orgânica, são chamadas de florestas de várzea. E as áreas alagadas por águas escuras, que percorrem terras arenosas e pobres em minerais e que assumem uma coloração escura devido à matéria orgânica presente, são chamadas de florestas de igapó. A oscilação do nível das águas pode chegar a até 10 metros de altura.
A fauna da floresta
amazônica é muito rica com a presença de muitas espécies endêmicas. Entretanto,
a macrofauna que habita o solo das regiões de florestas de terra firme não é
muito variada, destacando-se as antas e a queixada. As espécies que habitam as
áreas alagadas possuem em comum a característica de serem exímios nadadores.
São nessas regiões onde encontramos mamíferos aquáticos como os botos e as
lontras. Outros animais que habitam a floresta amazônica são os primatas, muito
abundantes nas regiões de floresta de terra firme, além de marsupiais, morcegos
e roedores que também habitam a copa das árvores. Nas águas da floresta
amazônica, podemos encontrar, além dos exemplos já citados, as ariranhas,
piranhas, e diversas espécies de peixes, algumas das quais, se alimentam de
frutos que caem das árvores.
Fomos à cidade de
Presidente Figueiredo, conhecida mundialmente como a 'Cidade das Cachoeiras'.
Durante a manhã fizemos uma visita à Cachoeira Santuário e às corredeiras do
rio Urubuí. Depois fizemos uma breve parada em frente ao Palácio Rio Negro.
Visita ao Museu do Índio, da Congregação Salesiana e, depois, ao Palácio de
Justiça do Amazonas e Teatro Amazonas.
A viagem correu toda
bem, fomos sempre muito bem tratadas pelas pessoas de lá. Ficamos tristes apenas por não termos incluído um programa de pernoitar com os índios.
Sugerimos levar roupa cômoda, preferivelmente de algodão e com cores
claras. É possível atrair
mais insetos usando tons escuros, botas de borracha são recomendadas para
caminhadas guiadas pela selva.
É indispensável levar camisas de mangas compridas para evitar as picadas de insetos e calças especiais para realizar expedições na selva. Durante as caminhadas e passeios de lancha é importante proteger a cabeça com um boné ou chapéu e usar óculos de sol.
O QUE LEVAR PARA AMAZÔNIA:
- Mochila pequena
- Binóculos
- Protetor solar
- Repelente (muito importante)
- Boné
- Tênis ou bota de caminhada confortável
- Squeeze
- Roupas leves
- Roupas para banho
- Toalha pequena para os passeios
- Agasalho (a noite pode cair a temperatura)
- Capa de chuva - Anorak
- Câmera fotográfica com bom zoom para os animais
- Medicamentos de uso pessoal
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